Próximo Evento

Aguarde, em breve divulgaremos nossa próxima atividade!

domingo, 20 de junho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Eles também usam UTOPIA!

Do blog dos Bixos:
"Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes."
Paulo Freire



Em resposta ao que estão clamando (seria inocuamente?) no blog dos bixos, escrevemos abaixo.

Nós, do coletivo Viramundo Parandá não só entendemos, porque sim nos envolvemos com e temos acúmulo sobre os problemas da universidade, mas também reconhecemos que o Diretório Central dos Estudantes é sim uma instância legítima, em termos de entidades de representação estudantil, e que o diálogo com tal entidade, assim como com outras e demais entidades representativas estudantis é fundamental para a construção de uma Universidade democrática, que não se finda a uma unidade apenas, pois que a Escola de Artes, Ciências e Humanidades não está fora do que se entende como Universidade de São Paulo, e assim requer que seus estudantes e representantes mantenham contato com outras entidades representativas da USP (que não se resumem a uma questão partidária, como colocam os bixos, vai muito além disso) no sentido de participar na construção de demandas gerais e de troca de experiências relevantes.

Nosso compromisso, do coletivo Viramundo Parandá, é trabalhar para que o diálogo com outras entidades estudantis (que são legítimas e importantes na construção de uma universidade democrática) reafirme as múltiplas vias na comunicação, permitindo trocas de experiências dos todos lados (das várias gestões de CAs, por exemplo), informando e ponderando sobre a importância das demandas de cada Unidade, e a importância de pautas gerais para cada uma das Unidades e diversos campi que constituem a Universidade de São Paulo. Isso para nós não é aparelhamento, é parte do diálogo. É uma pauta-proposta que está inclusive presente em nossa carta-programa porque entendemos que a EACH, com seus e suas mais de 2000 estudantes, é parte da USP e tem papel importante na construção dessa Universidade. É importante inclusive para descaracterizar essa imagem de uma uma USP perdida, de uma USP de lá, com cursos exóticos, uma vez que, para (re)construir a imagem de uma Unidade e seus cursos acreditamos no diálogo e, portanto, reconhecemos a importância que tem essas entidades enquanto espaços e canais de interlocução.

O que nós, Viramundo Parandá, não entedemos é como uma chapa que se diz nova e revolucionária pode ser articulada por um forte interesse de uma antiga gestão que se pretende perpetuar no C.A., trabalhando aí sim para um aparelhamento que passa bem longe das instâncias legítimas e representativas da universidade, que deslegitima o processo eleitoral enquanto instrumento para organização democrática (já que estamos votando em uma falsa representação) e, que sabemos, desde outros momentos e ainda agora, é um aparelhamento partidário através de certo grupo. Reconhecemos o trabalho que por eles foi desenvolvido até então. Mas reconhecemos ainda mais que este agora é um novo momento.

Eles dizem: A chapa Revolução dos Bixos, com o firme apoio de alguns veteranos, se pauta por um debate propositivo, com a intenção de dialogar abertamente com todos, de maneira ampla e livre.

E aí nos questionamos a falsa proclamação que se diz pública, mas é pura e simplesmente fruto de uma extensão dos interesses privados desse grupo partidário em destruir as outras chapas antes mesmo de se (re-)construir o que esperamos de uma Gestão comprometida. Isso nos mostra ainda mais a persuasão sobre os bixos que se dizem independentes. CANSAMOS! Cansamos de fingir acreditar que estamos representad@s por estudantes que se preocupam em ocupar todos os espaços estudantis da EACH sem nem sequer pôr em primeiro plano os interesses dos outros e outras estudantes da universidade.

E quanto à:
a Revolução reafirma publicamente sua independência defendendo um movimento estudantil amplo, de luta e que constrói todas as pautas, desde as locais e específicas as nacionais e generalistas, com o conjunto dos estudantes e a partir do diálogo com os movimentos sociais.

Ora, que Revolução é essa que precisa ser guiada? Qual sua real independência? Que pautas são construídas, de fato, para além das copiadas de outras cartas programas? como trabalhar, metodologicamente, para a construção de pautas que passam não só pela EACH mas pela USP sem ter ao menos contato com as outras entidades representativas dos estudantes, inclusive a entidade máxima, que é o Diretório Central dos Estudantes? será que o diálogo, em se tratando de pautas universitárias, se resume a estudantes e movimentos sociais?

Por fim, em questões de entendimento, o que nós ainda não entendemos é como é que uma Revolução de Bixos indigna-se com tantas coisas mas não se indigna com isso tudo? Seria mesmo uma revolução ou devemos voltar a George Orwel e repensar Curral Animal como uma tradução aqui cabível de Animal Farm?

Ah, bixos e bixetes e veteranos apoiadores, endossando vossa crítica, "lembro-vos também de que na luta contra o Homem não devemos ser como ele. Mesmo quando o tenhais derrotado, evitai-lhe os vícios. [...] E, principalmente, jamais um animal deverá tiranizar outros animais. Fortes ou fracos, espertos ou simplórios, somos todos irmãos. Todos os animais são iguais.” [George Orwell]

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Resposta ao Asnézio

Resposta da chapa VIRAMUNDO PARANDÁ, por escrito, em relação as questões levantadas no debate pelo aluno Luis Felipe (Asnézio)

-Por que as três chapas não se uniram?

O nosso coletivo se formou de acordo com discussões que vêm sendo realizadas desde o início do semestre baseado nas inquietudes dos participantes perante o abandono do C.A. pelos alunos e o abandono dos alunos pelo C.A. Ao longo das discussões definimos um posicionamento e formulamos nossas propostas como chapa, visando solucionar os diversos problemas apresentados e contribuir para o melhoramento do curso. A informação de que teríamos mais duas chapas concorrendo ao C.A. nos chegou relativamente tarde. Em um momento anterior às inscrições das chapas, chegou a acontecer uma discussão sobre uma possível união das mesmas, porém essa discussão não foi levada adiante. Isso, em parte, por que não havia tempo suficiente até as inscrições para análise das propostas das demais chapas visando identificar as divergências para formular um parecer sobre essa unificação ser possível ou não. Mas, mais importante do que isso, não pareceu correto ao coletivo agir de forma anti-democrática nesse momento de tentativa de reconstrução do C.A. Ou seja, se pregamos a participação e atendimento das demandas de todos alunos, como podemos iniciar uma gestão nesse momento crucial sem eleição propriamente dita? Seria coeso ou democrático realizar isso sem o conhecimento ou participação de todos os alunos de GPP? Ao nosso coletivo, não, esse tipo de ação não pareceu correto. Por isso não concretizamos a idéia da unificação.

-Quais de vocês, nome a nome, se comprometem a continuar participando de forma ativa no C.A. caso percam as eleições?

Todos do nosso coletivo se comprometem a atuar de forma ativa no centro acadêmico independente do resultado das eleições, essa é nossa percepção da necessidade da formação de um coletivo de discussão e não somente de uma chapa para concorrer nas eleições. Assim a Viramundo Parandá defende a atuação na EACH independente da institucionalização.

Nome a nome:
Ana Beatriz (Carioca) 3º Ano noturno
Bruno 4º Ano matutino
Daniel 4º Ano matutino
Hugo (Sebastião) 4º Ano matutino
Ivie 2º Ano noturno
João (Alcatra) 2º Ano noturno
Juliana 4º Ano matutino
Mario (Skavurska) 3º Ano noturno
Mayara 2º Ano noturno
Mayra 3º Ano matutino
Milena 4º Ano matutino
Tamires (Calsinha) 2º Ano matutino
Youmna (Libanesa) 2º Ano matutino

quarta-feira, 5 de maio de 2010

[Não tenho um caminho novo.
O que eu tenho é um jeito novo de caminhar]
Thiago de Mello


[Quem somos e por onde andamos?]

O coletivo Viramundo Parandá nasceu da inquietação de alguns estudantes diante da falta de mobilização e representação das inúmeras demandas, anseios e necessidades estudantis do curso de Gestão de Políticas Públicas.

Juntos começamos a pensar em como agir para mudar essa realidade. O grupo que se formou a partir disso se uniu, principalmente, pela coesão de idéias e por acreditar nas mesmas formas de ações para construir um CA participativo e interativo, capaz de virar o mundo para andar em busca de novas formas de trilhar esse caminho.

Acreditamos numa construção conjunta com os estudantes, que não se limite aos espaços institucionais, mas também aos espaços de construção dos projetos da nossa gestão. Para isso, buscaremos o protagonismo estudantil com a atuação cotidiana dos nossos discentes, entendendo que uma gestão democrática depende da participação ativa da comunidade estudantil.

A postura que vemos de muitos estudantes no meio universitário se restringe a própria formação; uma reflexão coletiva de como se dá essa formação acadêmica não é uma prática comum. O coletivo Viramundo Parandá pretende refletir de forma conjunta nossa grade curricular, o projeto político pedagógico do curso (PPP), as atividades extracurriculares, avaliação dos professores, levando em consideração que não devemos ter como pedagogia somente aspectos técnicos e mercadológicos, e sim a formação de profissionais que reflitam de forma crítica a sociedade entendendo suas contradições para assim transformá-las.

Diante do cenário exposto, consideramos que o início desse processo participativo se dá nesse momento eleitoral, a partir da presença nas atividades durante esse período (debates, discussões, etc) e por meio do seu voto.

Para conhecer melhor nosso coletivo VIRAMUNDO PARANDÁ e nossas propostas ao centro acadêmico, disponibilizamos ao lado direito nossa carta programa em tópicos, onde demonstramos nossas ideológias em relação ao C.A, a Universidade e ao Mundo.



Nós:
Ana Beatriz (Carioca) 3º Ano noturno
Bruno 4º Ano matutino
Daniel 4º Ano matutino
Hugo (Sebastião) 4º Ano matutino
Ivie 2º Ano noturno
João (Alcatra) 2º Ano noturno
Juliana 4º Ano matutino
Mario (Skavurska) 3º Ano noturno
Mayara 2º Ano noturno
Mayra 3º Ano matutino
Milena 4º Ano matutino
Tamires (Calsinha) 2º Ano matutino
Youmna (Libanesa) 2º Ano matutino