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[Precisamos generalizar o Gênero?]

“Que nada nos defina. Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância.” Simone de Beauvoir

As práticas machistas que permeiam o cotidiano do nosso país não estão, infelizmente, limitadas ao lado de fora dos muros das universidades. A questão de gênero – que é tão insuficientemente abordada e às vezes resumida à manipulação de ideário que se sustenta sobre binarismo homem-mulher, excluindo outras possibilidades, as quais são causa e luta, por exemplo, de movimentos LGBTT que tentam transcender essa limitação masculino-feminino – é um tema imprescindível nas discussões do meio acadêmico, sobretudo porque embora a universidade se proponha a ser um espaço de reflexão critica, ele mesma ainda é palco deste tipo de discriminação, legitimado por cartazes de festas que representam a mulher como ideal e objeto sexual.

O machismo na universidade está intrinsecamente ligado à desigualdade de oportunidades no acesso, no corpo docente, por exemplo, que é majoritariamente masculino e no mercado de trabalho, onde a figura não masculina ainda é subestimada e subjugada com salários e oportunidades inferiores aos dos homens. Por meio de discussões, debates e mudanças cotidianas em nossas ações, podemos continuar e ampliar essa luta que resiste há muito tempo, muitos anos de discriminação e injustiças.